Uma professora de uma escola de Goiânia desenvolveu síndrome do pânico e precisou começar a tomar remédios controlados pois até mesmo a voz do aluno que ameaçou-a causava-lhe alterações psicológicas. A notícia também mostra o número alarmente de professores que precisaram ser afastados de suas profissões devido a problemas mentais. Somente de janeiro a outubro de 2011, foram 1.311 no estado de Goiás sozinho. Entre as principais causas estão depressão e síndrome do pânico. O Ministério Público de Goiás atualmente está tentando fazer com que a Justiça interceda por esses profissionais a fim de diminuir esse tipo de ocorrência.
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Uma professora da rede pública de ensino, que preferiu não ser identificada, revelou que deixou o cargo após um aluno ameaçá-la de morte. Com receios de encontrar o estudante, a docente foi afastada da função para realizar um tratamento psicológico e, ao concluí-lo, deixou de lecionar para trabalhar como secretária na biblioteca da unidade de ensino, em Goiânia.
“Essa situação gerou todo um transtorno mental a ponto de não conseguir ver o aluno e até mesmo qualquer adolescente. O próprio fato de ouvir a voz dele já me causava todo um desequilíbrio emocional. Passei a tomar medicação controlada de tarja preta, não dormia direito e estava totalmente desequilibrada”, conta a professora, que completa. “Tem que ser tomada alguma providência, porque se não, professor será um artigo de luxo”.
Notícia originalmente publicada em 23/07/2012